Moradores relatam que ocupação indevida de vagas prioritárias é problema crescente na cidade

Na sessão ordinária da Câmara de Vereadores de Gramado realizada nesta segunda-feira, dia 7, a Tribuna do Povo abordou a ocupação indevida de vagas prioritárias a idosos, Pessoas com Deficiência (PcD) e gestantes. Os moradores Arilton da Silva Peixoto e Claudete Terezinha Peixoto expuseram um problema recorrente quanto a essa prática que, segundo eles, tem se tornado um problema frequente nas ruas da cidade.

Um dos pontos destacados pelos moradores é a restrição de vagas marcadas para PcDs, seja em estabelecimentos comerciais ou nas vias públicas. Mesmo em número limitado, essas vagas acabam sendo ocupadas por veículos que não têm nenhuma identificação de pertencerem ao grupo prioritário.

Arilton Peixoto, que tem dificuldades de mobilidade, relata sua experiência para ilustrar a situação. “Recentemente eu e minha esposa fomos a um centro clínico para realizar um exame médico, ao chegar lá, não havia uma vaga disponível e a vaga destinada a idosos ou deficientes estava ocupada por um veículo que não tinha nenhum tipo de identificação”, relata o aposentado. Essa situação obrigou o casal a retornar para casa e, ao retornarem ao centro clínico mais tarde, o carro ainda estava estacionado no mesmo local por mais de uma hora.

Esse incidente não é isolado. O casal indicou que a falta de respeito pelas vagas prioritárias não se restringe apenas aos motoristas. Nos ônibus também ocorre a falta de respeito com relação ao uso dos acentos prioritários, prejudicando ainda mais a mobilidade de pessoas que realmente precisam.

Eles enfatizaram que a comunidade paga o preço pela falta de respeito e conscientização sobre o uso inadequado dessas vagas.

Arilton e Claudete cobraram das autoridades uma ação mais rigorosa para coibir o uso indevido dessas vagas prioritárias. Eles propõem medidas como a aplicação de multas ou o uso de guinchos para veículos mal estacionados, como forma de conscientizar os condutores sobre a importância de utilizarem essas vagas. Eles acreditam que apenas com uma punição mais rígida as pessoas entenderão que essas vagas pertencem a pessoas com necessidades especiais, e não devem ser ocupadas por quem não precisa delas.