Aprovados projetos Legislativos
A Câmara aprovou, por unanimidade, os projetos dos vereadores Ilton Gomes (PP) e Rafael Ronsoni (PP) que instituíram nomenclatura de rua. A votação aconteceu na sessão de ontem (14).
O projeto de autoria de Gomes denomina de rua Liberlino Ribeiro da Silva a via que inicia na rua Francisco José Rodrigues junto a entrada da cancha do CTG Manotaço, com uma extensão aproximada de 400 metros, e segue até o inicio da Estrada do Caracol.
A proposta do Rafael dá o nome de Rua Almerindo Tomazi à via que inicia na ERS 373, próximo a entrada do número 3140, até a Estrada que liga o bairro Várzea Grande ao Moreira.
Liberlino Ribeiro da Silva
Liberalino Ribeiro da Silva, conhecido como Tio BERATO, nasceu na localidade de Barreiro, Espigãozinho, no 1º Distrito de Bom Jesus, nos Aparados da Serra, no dia 7 de setembro de 1904. Filho de Ramiro Francisco da Silva e Maria Ribeiro da Silva, é o filho mais novo de uma família de seis irmãos, sendo três homens e três mulheres. Foi uma criança que desde muito cedo ajudava os pais na colônia, alfabetizou-se até o terceiro livro, segundo relatos gostava muito de estudar. Sua brincadeira preferida era o laço. Com aproximadamente oito anos, tropeava descendo a serra até Torres, com mulas carregadas de charque e na volta trazendo açúcar mascavo, rapadura, cachaça e arroz vermelhinho. Em outros momentos partia para Caxias do Sul levando couro, lã, sedenho e queijo, retornando com sal. Aos doze anos foi residir na fazenda Eucalipto, ainda no município de Bom Jesus, fazenda esta de propriedade de seu padrinho Capitão Alexandre Xavier Leite onde trabalhou até os vinte e cinco anos. Segundo relato do próprio Liberalino, foi neste período de sua vida que conheceu todos os detalhes da vida campeira e de tropeirismo, “ali aprendi a ser gaúcho”. Aos dezenove anos participou da Revolução de 23, indo com os Maragatos lutar em meio a um grupo de aproximadamente 600 homens. Quando retornou casou-se com Maria José Boeira de Lima com quem teve quatro filhos. Foram quinze anos de casamento até que perdeu a esposa. Casou-se novamente com Maria Cândida Rodrigues com quem teve mais dois filhos. A união durou vinte anos quando Liberalino novamente fica viúvo. Com a Revolução de 30, mais uma vez precisou se afastar da lida no campo, chagando a ir ao Rio de Janeiro para depor o Presidente Whashington num batalhão de voluntários. Foi em 1958 que passou a residir em Gramado, indo trabalhar como gerente de uma fábrica de esquadrias onde hoje se encontra o Posto Pinheiro. Mais tarde comprou uma fábrica de móveis em sociedade com Orlando Moraes, instalada no mesmo local e depois passou a trabalhar como autônomo em sua própria residência onde produzia carretéis de madeira e mesas para fondue. Como um exímio admirador das tradições gaúchas desenvolveu expressivo trabalho junto ao CTG Manotaço quando auxiliou a fazer a Mangueira na sede do Mato Queimado. O convívio com esta entidade lhe proporcionou grande prazer lhe oportunizando desenvolver sua grande paixão que era o violão. Com uma arte autentica impressionava a todos com seus cantos. Tio Berato, apelido carinhoso que ficou conhecido, registrou na sua história pessoal em Gramado, morreu em 04/07/2009 aos 107 anos, deixou 33 netos, 34 bisnetos e 13 tataranetos. Berato preservou sua identidade guasca, e se tornou um digno homem de nossa terra.
Almerindo Tomazi
O Senhor Allmerindo Tomazi nasceu no dia 03/05/1931, em Gramado/RS. Filho de Victorio Tomazi e Anna Tomazi, sempre viveu como agricultor nesta comunidade. Casou-se com Ardégia Tomazi e desta união nasceram quatro filhos : Darci, Dircinha Maria, Antenor e Bernardete. Vindo a falecer no dia 03/12/2007. A família deste homenageado sempre morou neste mesmo local, na Rua 1º. de Maio nº. 363, desenvolvendo atividades de agricultor, iniciando pelo pai do homenageado, depois durante toda a vida do mesmo e, hoje, ainda dois de seus filhos permanecem residindo neste local, mostrando a continuidade e principalmente que é possível obter-se a subsistência de toda uma geração por meio da agricultura. Contribui em muito com a construção da Igreja "São Luiz Gonzaga", tendo sido um dos primeiros obreiros desta igreja. Além do que auxílio a comunidade quando da construção da Sociedade São Luiz., fazendo parte da diretoria desta associação por quase 50 anos. A família do homenageado prosseguiu seu legado, prestando seus serviços de forma gratuita junto a esta sociedade, estando a frente da diretoria por mais de 20 anos e, ainda, auxiliando na construção da Capela Mortuária da comunidade São Luiz. Assim, por todo o trabalho desenvolvido junto a esta comunidade, seja por meio da participação efetiva de cunho religioso ou, pelas ações sociais desenvolvidas pela Sociedade São Luiz, o Senhor Almerindo Tomazi em muito engrandeceu o nome do "colono" de Gramado demonstrando em toda a sua vida a grande dedicação a terra que sempre proveu sua subsistência e de seus familiares.
A Câmara aprovou, por unanimidade, os projetos dos vereadores Ilton Gomes (PP) e Rafael Ronsoni (PP) que instituíram nomenclatura de rua. A votação aconteceu na sessão de ontem (14).
O projeto de autoria de Gomes denomina de rua Liberlino Ribeiro da Silva a via que inicia na rua Francisco José Rodrigues junto a entrada da cancha do CTG Manotaço, com uma extensão aproximada de 400 metros, e segue até o inicio da Estrada do Caracol.
A proposta do Rafael dá o nome de Rua Almerindo Tomazi à via que inicia na ERS 373, próximo a entrada do número 3140, até a Estrada que liga o bairro Várzea Grande ao Moreira.
Liberlino Ribeiro da Silva
Liberalino Ribeiro da Silva, conhecido como Tio BERATO, nasceu na localidade de Barreiro, Espigãozinho, no 1º Distrito de Bom Jesus, nos Aparados da Serra, no dia 7 de setembro de 1904. Filho de Ramiro Francisco da Silva e Maria Ribeiro da Silva, é o filho mais novo de uma família de seis irmãos, sendo três homens e três mulheres. Foi uma criança que desde muito cedo ajudava os pais na colônia, alfabetizou-se até o terceiro livro, segundo relatos gostava muito de estudar. Sua brincadeira preferida era o laço. Com aproximadamente oito anos, tropeava descendo a serra até Torres, com mulas carregadas de charque e na volta trazendo açúcar mascavo, rapadura, cachaça e arroz vermelhinho. Em outros momentos partia para Caxias do Sul levando couro, lã, sedenho e queijo, retornando com sal. Aos doze anos foi residir na fazenda Eucalipto, ainda no município de Bom Jesus, fazenda esta de propriedade de seu padrinho Capitão Alexandre Xavier Leite onde trabalhou até os vinte e cinco anos. Segundo relato do próprio Liberalino, foi neste período de sua vida que conheceu todos os detalhes da vida campeira e de tropeirismo, “ali aprendi a ser gaúcho”. Aos dezenove anos participou da Revolução de 23, indo com os Maragatos lutar em meio a um grupo de aproximadamente 600 homens. Quando retornou casou-se com Maria José Boeira de Lima com quem teve quatro filhos. Foram quinze anos de casamento até que perdeu a esposa. Casou-se novamente com Maria Cândida Rodrigues com quem teve mais dois filhos. A união durou vinte anos quando Liberalino novamente fica viúvo. Com a Revolução de 30, mais uma vez precisou se afastar da lida no campo, chagando a ir ao Rio de Janeiro para depor o Presidente Whashington num batalhão de voluntários. Foi em 1958 que passou a residir em Gramado, indo trabalhar como gerente de uma fábrica de esquadrias onde hoje se encontra o Posto Pinheiro. Mais tarde comprou uma fábrica de móveis em sociedade com Orlando Moraes, instalada no mesmo local e depois passou a trabalhar como autônomo em sua própria residência onde produzia carretéis de madeira e mesas para fondue. Como um exímio admirador das tradições gaúchas desenvolveu expressivo trabalho junto ao CTG Manotaço quando auxiliou a fazer a Mangueira na sede do Mato Queimado. O convívio com esta entidade lhe proporcionou grande prazer lhe oportunizando desenvolver sua grande paixão que era o violão. Com uma arte autentica impressionava a todos com seus cantos. Tio Berato, apelido carinhoso que ficou conhecido, registrou na sua história pessoal em Gramado, morreu em 04/07/2009 aos 107 anos, deixou 33 netos, 34 bisnetos e 13 tataranetos. Berato preservou sua identidade guasca, e se tornou um digno homem de nossa terra.
Almerindo Tomazi
O Senhor Allmerindo Tomazi nasceu no dia 03/05/1931, em Gramado/RS. Filho de Victorio Tomazi e Anna Tomazi, sempre viveu como agricultor nesta comunidade. Casou-se com Ardégia Tomazi e desta união nasceram quatro filhos : Darci, Dircinha Maria, Antenor e Bernardete. Vindo a falecer no dia 03/12/2007. A família deste homenageado sempre morou neste mesmo local, na Rua 1º. de Maio nº. 363, desenvolvendo atividades de agricultor, iniciando pelo pai do homenageado, depois durante toda a vida do mesmo e, hoje, ainda dois de seus filhos permanecem residindo neste local, mostrando a continuidade e principalmente que é possível obter-se a subsistência de toda uma geração por meio da agricultura. Contribui em muito com a construção da Igreja "São Luiz Gonzaga", tendo sido um dos primeiros obreiros desta igreja. Além do que auxílio a comunidade quando da construção da Sociedade São Luiz., fazendo parte da diretoria desta associação por quase 50 anos. A família do homenageado prosseguiu seu legado, prestando seus serviços de forma gratuita junto a esta sociedade, estando a frente da diretoria por mais de 20 anos e, ainda, auxiliando na construção da Capela Mortuária da comunidade São Luiz. Assim, por todo o trabalho desenvolvido junto a esta comunidade, seja por meio da participação efetiva de cunho religioso ou, pelas ações sociais desenvolvidas pela Sociedade São Luiz, o Senhor Almerindo Tomazi em muito engrandeceu o nome do "colono" de Gramado demonstrando em toda a sua vida a grande dedicação a terra que sempre proveu sua subsistência e de seus familiares.
Data de publicação: 15/04/2014
