Para manifestar o seu apoio contra a corrupção no Brasil a vereadora Manu Caliari (PRB) apresentou Moção de Apoio a ‘Operação Lava Jato e ao juiz Moro, pelos trabalhos realizados em prol da resolução de questões que afetam o país.

Câmara aprova Moção de Apoio à Operação Lava Jato e ao juiz Moro

 

A Operação Lava Jato tem sido considerada, por muitos, a maior investigação contra corrupção do país e o juiz federal Sérgio Fernando Moro, em análises de especialistas, tem tido uma atuação incomum para os padrões da tramitação processual judicial do Brasil, conduzindo o processo em ritmo acelerado. Para manifestar o seu apoio contra a corrupção no Brasil, e para dar respaldo a esses apontes acima citados, a vereadora Manu Caliari (PRB) apresentou Moção de Apoio a ‘Operação Lava Jato e ao juiz Moro, pelos trabalhos realizados em prol da resolução de questões que afetam o país.

A proposta de Manu foi votada na última segunda-feira, dia 29, e aprovada pela Câmara Municipal de forma unânime. A entrega da homenagem ao Juiz deve acontecer dentro do evento Jornada Internacional de Investigação Criminal que será realizado em Gramado nos dias 01 e 02 de setembro, no Hotel Serra Azul.

“A corrupção no Brasil afeta diretamente o bem-estar dos cidadãos brasileiros, é dever dos agentes públicos e políticos lutar pela defesa dos direitos do povo. Em 2015, uma pesquisa de opinião realizada pelo instituto Datafolha, indicou que a corrupção é o maior problema de Brasil. Na prática, a corrupção ocorre por meio de desvio de recursos dos orçamentos públicos da União, dos Estados e dos Municípios  diminuindo os investimentos públicos na saúde, na educação, em infraestrutura, segurança, habitação, entre outros direitos essenciais à vida, e fere criminalmente a Constituição quando promove a exclusão social e a desigualdade econômica”, explicou Manu.

A vereadora também fala sobre a Operação Lava Jato. “A Operação Lava Jato é um conjunto de investigações em andamento pela Polícia Federal do Brasil, que cumpriu mais de mil mandados de busca e apreensão, de prisão temporária, de prisão preventiva e de condução coercitiva, visando apurar um esquema de lavagem de dinheiro que movimentou bilhões de reais em propina. Teve início em 17 de março de 2014 e conta com quarenta fases operacionais, autorizadas pelo juiz Sérgio Moro, durante as quais mais de cem pessoas foram presas e condenadas. Investiga crimes de corrupção ativa e passiva, gestão fraudulenta, lavagem de dinheiro, organização criminosa, obstrução da justiça, operação fraudulenta de câmbio e recebimento de vantagem indevida. De acordo com investigações e delações premiadas recebidas pela força-tarefa da Operação Lava Jato, estão envolvidos membros administrativos da empresa estatal petrolífera Petrobras, políticos dos maiores partidos do Brasil, incluindo presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado Federal e governadores de estados, além de empresários de grandes empresas brasileiras”, completou.

A Polícia Federal considera a Operação Lava Jato a maior investigação de corrupção da história do país e o Departamento de Justiça dos Estados Unidos, considera o esquema de corrupção do Grupo Odebrecht, investigado pela Lava Jato, e exposto em acordo de delação premiada, como o maior pagamento de propina da história mundial.  A Lava Jato revelou um quadro de corrupção sistêmica no Brasil, mostrando que a corrupção passou a fazer parte do próprio sistema.

Desde que ficou claro que as investigações da Operação Lava Jato descobriram um enorme escândalo de corrupção, o juiz Sergio Moro, da 13ª Vara Federal de Curitiba, e os procuradores da República envolvidos no caso têm usado sua relação com a imprensa e a força da opinião pública para continuar seu trabalho.

A lógica, exposta por Moro em documentos e falas públicas, é simples. Sem pressão, é difícil que uma investigação contra políticos, no Brasil ainda uma casta aristocrática quase intocável, dê frutos. Esse pensamento não é exclusividade de Moro ou dos procuradores da Lava Jato. Ele está presente na atuação de inúmeros delegados da Polícia Federal e integrantes do Ministério Público que lidam com a corrupção.

“Essa Moção de Apoio visa contribuir para que o império de corrupção instaurado neste país seja desmantelado e os culpados sejam punidos independentemente do seu partido político ou classe econômica”, finalizou Manu.

Data de publicação: 01/06/2017

Compartilhe!