Na manhã de ontem (17) os vereadores estiveram reunidos com a secretária de Cultura, Michele Scariot para tratar do projeto que cria o Museu Major José Nicoletti Filho e dá outras providências. O encontro aconteceu na Sala VIP, do Legislativo.

Vereadores conversam com Secretaria de Cultura

 

Na manhã de ontem (17) os vereadores estiveram reunidos com a secretária de Cultura, Michele Scariot para tratar do projeto que cria o Museu Major José Nicoletti Filho e dá outras providências. O encontro aconteceu na Sala VIP, do Legislativo.

Na oportunidade a Secretaria esclareceu que o projeto apenas alterou a denominação de Museu Casa Major Nicoletti para Museu Major Nicoletti, pois quando a Prefeitura Municipal efetuou a desapropriação da Casa do Major Nicoletti, não estava amparada por uma assessoria museológica, logo, usou a denominação de forma equivocada.

Pelo conceito de Museu Casa, este deveria refletir a vivência de determinada pessoa que, de alguma forma, se distinguiu dos seus contemporâneos, devendo este espaço preservar, o mais fielmente possível, a forma original da casa, os objetos e o ambiente em que o patrono viveu, ou no qual decorreu qualquer acontecimento de relevância, nacional, regional ou local, e que justificou a criação desta unidade museológica.

Levando-se em conta que após a morte do Major Nicoletti, a família ocupou o prédio, inclusive dividindo a casa para que simultaneamente três famílias ali residissem. E que, após algum tempo, o sótão/subtelhado foi alugado para moradores que não faziam parte da família, a Casa do Major, do ponto de vista do estilo de vida dele, do mobiliário, objetos, utensílios e decoração não existe e não podem mais ser reconstituída resguardando os princípios da originalidade e autenticidade, logo, não é mais possível constituir uma tipologia de instituição de memória denominada MUSEU CASA, motivo pelo que se passa a adotar simplesmente MUSEU MAJOR NICOLETTI, cujo conceito museal consta do Plano Museológico, e foi desenvolvido de maneira a ser construído com a colaboração da comunidade Gramadense.

Desta forma, então se optou por legalizar tal situação e alterar a denominação, com a revogação da lei antiga e a criação de uma nova. Michele destacou que tal procedimento passou pelo Conselho de Cultura que aprovou a proposta. A cópia da ata será encaminhada a Câmara para que dê maior tranquilidade aos Vereadores na aprovação, bem como o parecer jurídico da DPM , órgão que faculta assessoramento jurídico para o Executivo, onde o mesmo enfatiza a necessidade desta adequação da Legislação vigente.

Participaram do encontro os Vereadores Everton Michaelsen, Giovani Colorio, Ilton Gomes, Nilton Germano e Rosi Ecker Schmitt, além da procuradora da Casa, Dra. Paula Miranda, e dos assessores dos demais parlamentares. 

Data de publicação: 18/10/2016

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