O evento Natal Luz, de Gramado, é um “case” mundial, mas o Rio Grande do Sul ainda não a vê como exemplo, comentou o presidente do Fórum Gramado de Estudos Turísticos, Luis Barbacovi.

Turismo gaúcho não olha Natal Luz como exemplo

 

O evento Natal Luz, de Gramado, é um “case” mundial, mas o Rio Grande do Sul ainda não a vê como exemplo, comentou o presidente do Fórum Gramado de Estudos Turísticos, Luiz Barbacovi, durante o bate-papo na reunião-almoço MenuPOA, promovida nesta terça-feira, 9, pela Associação Comercial de Porto Alegre. Juntamente com o diretor geral do Hotéis Casa da Montanha e criador do Natal Luz, Luciano Peccin, ele falou sobre “Gramado antes e depois do Natal Luz.”

Para Peccin, quanto mais o turismo no Rio Grande do Sul for desenvolvido, melhor para Gramado. “O gaúcho que recebia os turistas no aeroporto de Porto Alegre era pago pela prefeitura de Gramado. Lembrou também que a Companhia Rio-grandense de Turismo (CRTUR), que serviu de exemplo para a Bahia, foi extinta. Hoje tanto governo do Estado, como prefeitura de Porto Alegre não têm uma secretaria de Turismo.

Peccin lembrou que o turismo de Gramado começou com porto-alegrenses que iam de trem para a Serra na busca de ar puro. Desta forma, começou o desenvolvimento da hotelaria e gastronomia do município. Em 1958 foi criada a Festa das Hortências, precursora de eventos como Natal Luz, Festival de Cinema e Festa da Colônia.

Ele disse que a ideia inicial era revitalizar a Festa das Hortênsias. “Inspirados pela Disney, resolvemos vender para os moradores da avenida Borges de Medeiros luzes para enfeitar as casas. Depois vendemos caixas de som para os lojistas. Todos aderiram. Assim, percebemos que os moradores queriam fazer alguma coisa.”

Em 1986 aconteceu o primeiro Natal Luz. O Maestro Eleazar de Carvalho, então titular da OSPA, montou um grande concerto. Um espetáculo com coral, poesias e fogos de artifícios. 

 

Texto e foto - Assessoria de Imprensa da Associação Comercial de Porto Alegre

Data de publicação: 11/07/2019

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