Serviço do programa Família Acolhedora é tema da Tribuna do Povo

por Lucas Vianna publicado 03/10/2023 00h00, última modificação 31/10/2024 10h31
Na sessão desta segunda-feira, dia 2, da Câmara de Vereadores de Gramado recebeu Ana Cláudia Piazza e Camila Webster, servidoras públicas e membros da equipe de referência do serviço de Família Acolhedora do município

Na sessão desta segunda-feira, dia 2, da Câmara de Vereadores de Gramado recebeu Ana Cláudia Piazza e Camila Webster, servidoras públicas e membros da equipe de referência do serviço de Família Acolhedora do município. Elas ocuparam a Tribuna do Povo para destacar a importância do programa recentemente implementado como uma política pública no município, após passar por aprovação unânime no Legislativo.Atualmente, o serviço conta com sete crianças e adolescentes acolhidos, além de três famílias em processo de formação e cinco famílias já acolhendo. As servidoras enfatizaram a necessidade de pessoas altruístas, dispostas a oferecer amor incondicional, para participar do programa. Elas também ressaltaram a importância do suporte adequado, incluindo recursos humanos e estruturais, para garantir o acompanhamento adequado às famílias acolhedoras.Além do serviço de Família Acolhedora, as servidoras mencionaram um novo projeto de lei em discussão, chamado de Guarda Subsidiada. Esse projeto estabelece um valor mensal equivalente a um salário mínimo para famílias extensas que cuidam de acolhidos em situação de vulnerabilidade social, evitando assim a institucionalização em abrigos municipais. A ideia é proporcionar condições para que essas crianças permaneçam com suas famílias extensas, algum parente próximo, que eventualmente não possa prestar esse cuidado devido à dificuldade financeira, evitando a separação e promovendo um ambiente familiar mais estável.Camila Webster, psicóloga especializada em alta complexidade, compartilhou como o acolhimento familiar tem impactado positivamente o desenvolvimento das crianças em comparação com a institucionalização. Ela enfatizou a gratificação de testemunhar o progresso dessas crianças em um ambiente familiar, conforme recomendado pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) desde 2009.