Na Câmara, secretária fala da importância de discutir mudanças climáticas
Na 16ª sessão ordinária da Câmara de Vereadores de Gramado, realizada nesta segunda-feira, dia 10 de junho, a Tribuna do Povo foi ocupada pela secretária municipal do Meio Ambiente, Cristiane Bandeira. Ela falou sobre o Dia Mundial do Meio Ambiente, celebrado no dia 5 de junho, e destacou a importância de discutir e enfrentar os desafios das mudanças climáticas que têm impactado fortemente a cidade e todo o Estado do Rio Grande do Sul.Cristiane abordou a importância do trabalho técnico realizado pela equipe da pasta que lidera no Executivo Municipal, especialmente no mês de maio, quando as chuvas intensas e constantes afetaram a região. Ela enfatizou que estes eventos climáticos extremos são uma evidência dos impactos das mudanças climáticas que, segundo Cristiane, não podem mais ser ignorados.A secretária explicou que a programação da 20ª Semana do Meio Ambiente de Gramado, que estava sendo planejada em parceria com diversas entidades e institutos precisou ser adiada para setembro ou outubro. Mencionou, ainda, a dependência de apoio da Secretaria Estadual do Meio Ambiente e da Fepam para o lançamento de programas de fauna silvestre e ações destinadas aos parques naturais de Gramado.Durante toda a crise ocasionada pelas chuvas, a equipe técnica da Secretaria de Meio Ambiente, junto a técnicos da Secretaria de Planejamento e da Governança Municipal, trabalhou intensamente em atendimentos emergenciais e monitoramentos das áreas afetadas. Cristiane Bandeira destacou a importância da união de conhecimento técnico e compromisso para a preservação de vidas durante situações de desastres naturais.Ressaltou a necessidade de ampliar o debate sobre as condições climáticas, ambientais, sociais e urbanas em conjunto com a sociedade e seus representantes. Criticou proposições simplistas e reforçou que as discussões devem ser pautadas em diagnósticos, monitoramentos e bases técnicas sólidas.Cristiane Bandeira concluiu seu discurso pedindo apoio para combater a flexibilização de regras ambientais na legislação estadual e federal. "A construção de uma cidade resiliente às mudanças climáticas deve ser um esforço coletivo, envolvendo o poder público, entidades, empreendedores e a sociedade como um todo", complementou.